A informatização da hidrografia e da altimetria representou o passo inicial para a análise do meio físico de Fernando de Noronha.
A partir dos dados altimétricos, foi gerado um Modelo Digital de Elevação (MDE), visualizações tridimensionais e imagens sintéticas do Arquipélago, permitindo uma primeira abordagem de suas formas de relevo. A manipulação desse modelo digital foi traduzida em diferentes mapas, relacionados a temas específicos.
A hipsometria expressou o relevo em termos de faixas de altitude, desde o nível do mar até o ponto culminante do Arquipélago.
As declividades, mapeadas a partir de rotinas digitais, evidenciaram um dos principais fatores que influenciaram a ocupação das terras de Fernando de Noronha.
Ainda através de manipulações do MDE, foram representadas as principais exposições das vertentes encontradas, sugerindo influências da insolação e dos ventos predominantes sobre a paisagem.
A síntese sobre o meio físico foi atingida com a cartografia morfopedológica, que identificou os elementos fisiográficos, diferenciados pela forma e distribuição das unidades funcionais do relevo. Esse mapa indica, em última instância, o grau de estabilidade do meio no Arquipélago, influenciando as características dos condicionantes vegetais da paisagem em Fernando de Noronha.